
Nenhuma mulher se cuida, se embeleza para desagradar o companheiro. É lógico!
Tanto homens, como mulheres, no entanto, podem não acertar no tom da cor, no tamanho da saia, no corte de cabelo, mas o melhor, é ser educado e saber colocar as coisas sem agressões gratuitas, como esta:
-Amor, gostou desta minha nova lingerie que comprei pensando em você?- Perguntou Márcia Helena ao seu maridão, meio barrigudo, comendo um sanduíche de mortadela no sofá , bebendo cerveja pelo gargalo da garrafa , sujando todo o tapete de farelos e sendo lambido, delicadamente, pelo seu pitbull de estimação.
-Isso é lingerie ou fantasia de escola de samba? -Estragando logo a festa , aquele seu companheiro, apelidado na vizinhança de Marcio “Cavalo”.
-O quê? Fantasia seu grosso? Isso é a última moda em matéria de sensualidade, ela tem predrarias vermelhinhas, tá vendo aqui perto dos meus seios, e alguns vidrilhos, miçangas, bordados e lantejoulas, nesta altura aqui, onde você gosta tanto de visitar, quando é do seu interesse...
-Meu interesse, não! Ninguém faz sexo sozinho...
-Você faz sozinho, rapidinho, é bruto, está sempre me machucando. Oh que inferno! -desaba Márcia Helena em choro compulsivo e que não abala nem um pouco Marcio “Cavalo” que, ainda retruca com voz de torcedor de futebol, rouca e aos berros:
-Esta coisa pendurada aí vai machucar meu membro.Estes vidros, pedras, vou sair todo arranhado.Pô você virou mulher - pedreira?- incrementou ainda mais o maridão deselegante.
Entre soluços profundos e severas fungadas de nariz, Márcia Helena disparou:
- E você, com esta tatuagem de São Jorge guerreiro, no peito? Pensa que eu gosto de ir pra cama com um homem que fica me espremendo com esta espada imensa de São Jorge, e este focinho do cavalo me roçando no corpo?Eu sou católica, detesto esta tatuagem, é falta de respeito.
-É por isso que eu sempre peço para “ir por trás, na frente...”então, você não veria nada...
-Seu idiota, mentiroso. Quando você pede para ir por trás, é por trás mesmo...Não deixo, não gosto e acabou.Dói!
-Então, encara o São Jorge de frente. Eu é que não vou pra cama com você com esta tal de lingerie vermelha, cheia de penduricalhos e quinquilharias, parecendo uma pomba gira, uma galinha de encruzilhada - massacrava o “Cavalão” rindo como se fosse realmente, engraçado, enquanto o pitbull, latia sem parar.
-Você não é o culpado, não. Culpada, fui eu que poderia ter ficado com o "Tutinha".
Um homem fino, educado, companheiro...
-E viado, o bairro todo sabe...- interrompe “Cavalão”, acertando mais uma impiedosa patada em Márcia Helena.
-Pois sim, um homem muito fino.
-É muito! Muito tenro, muito boiola, muito moçoira, muito “mulherzinha”...
- Pára, seu nojento, engole primeiro este pedaço de pão caído na beirada da sua boca, seu porco.
-Mas, você adora as porcarias que eu faço, né? Vem cá gostosa.
-Tira a mão de mim.Eu juro que você nunca mais vai fazer sexo comigo. Nunca mais ouviu? E vai dormir no sofá, na minha cama, não.
Porém, já na segunda noite, Marcio “Cavalo” de madrugada, sai do sofá onde estava dormindo com seu pibull, e devagarzinho entra no quarto de Marta Helena. Ela está de bruços. Uma suntuosidade que não podia continuar em desuso. Aproxima do ouvido dela e pede, carente feito criança no circo querendo algodão doce.
-Querida eu quero ser soterrado nesta pedreira, por favor, não agüento mais.
Martha Helena vira-se de frente, encara Marcio “Cavalão” e diz:
- Está bem, mais eu vou sufocar para sempre, este seu São Jorge, com meus peitos!
E o pitbull saiu do quarto, balançando o rabo, cheio de felicidade!
Realmente, cachorro é o melhor amigo do homem, muito mais do que certas lingeries, ou aquelas tatuagens profanas!
Tanto homens, como mulheres, no entanto, podem não acertar no tom da cor, no tamanho da saia, no corte de cabelo, mas o melhor, é ser educado e saber colocar as coisas sem agressões gratuitas, como esta:
-Amor, gostou desta minha nova lingerie que comprei pensando em você?- Perguntou Márcia Helena ao seu maridão, meio barrigudo, comendo um sanduíche de mortadela no sofá , bebendo cerveja pelo gargalo da garrafa , sujando todo o tapete de farelos e sendo lambido, delicadamente, pelo seu pitbull de estimação.

-Isso é lingerie ou fantasia de escola de samba? -Estragando logo a festa , aquele seu companheiro, apelidado na vizinhança de Marcio “Cavalo”.

-O quê? Fantasia seu grosso? Isso é a última moda em matéria de sensualidade, ela tem predrarias vermelhinhas, tá vendo aqui perto dos meus seios, e alguns vidrilhos, miçangas, bordados e lantejoulas, nesta altura aqui, onde você gosta tanto de visitar, quando é do seu interesse...
-Meu interesse, não! Ninguém faz sexo sozinho...
-Você faz sozinho, rapidinho, é bruto, está sempre me machucando. Oh que inferno! -desaba Márcia Helena em choro compulsivo e que não abala nem um pouco Marcio “Cavalo” que, ainda retruca com voz de torcedor de futebol, rouca e aos berros:

-Esta coisa pendurada aí vai machucar meu membro.Estes vidros, pedras, vou sair todo arranhado.Pô você virou mulher - pedreira?- incrementou ainda mais o maridão deselegante.

Entre soluços profundos e severas fungadas de nariz, Márcia Helena disparou:
- E você, com esta tatuagem de São Jorge guerreiro, no peito? Pensa que eu gosto de ir pra cama com um homem que fica me espremendo com esta espada imensa de São Jorge, e este focinho do cavalo me roçando no corpo?Eu sou católica, detesto esta tatuagem, é falta de respeito.
-É por isso que eu sempre peço para “ir por trás, na frente...”então, você não veria nada...
-Seu idiota, mentiroso. Quando você pede para ir por trás, é por trás mesmo...Não deixo, não gosto e acabou.Dói!

-Então, encara o São Jorge de frente. Eu é que não vou pra cama com você com esta tal de lingerie vermelha, cheia de penduricalhos e quinquilharias, parecendo uma pomba gira, uma galinha de encruzilhada - massacrava o “Cavalão” rindo como se fosse realmente, engraçado, enquanto o pitbull, latia sem parar.
-Você não é o culpado, não. Culpada, fui eu que poderia ter ficado com o "Tutinha".
Um homem fino, educado, companheiro...
-E viado, o bairro todo sabe...- interrompe “Cavalão”, acertando mais uma impiedosa patada em Márcia Helena.

-Pois sim, um homem muito fino.
-É muito! Muito tenro, muito boiola, muito moçoira, muito “mulherzinha”...
- Pára, seu nojento, engole primeiro este pedaço de pão caído na beirada da sua boca, seu porco.
-Mas, você adora as porcarias que eu faço, né? Vem cá gostosa.
-Tira a mão de mim.Eu juro que você nunca mais vai fazer sexo comigo. Nunca mais ouviu? E vai dormir no sofá, na minha cama, não.
Porém, já na segunda noite, Marcio “Cavalo” de madrugada, sai do sofá onde estava dormindo com seu pibull, e devagarzinho entra no quarto de Marta Helena. Ela está de bruços. Uma suntuosidade que não podia continuar em desuso. Aproxima do ouvido dela e pede, carente feito criança no circo querendo algodão doce.
-Querida eu quero ser soterrado nesta pedreira, por favor, não agüento mais.
Martha Helena vira-se de frente, encara Marcio “Cavalão” e diz:
- Está bem, mais eu vou sufocar para sempre, este seu São Jorge, com meus peitos!

E o pitbull saiu do quarto, balançando o rabo, cheio de felicidade!
Realmente, cachorro é o melhor amigo do homem, muito mais do que certas lingeries, ou aquelas tatuagens profanas!