SEXO É UM PRODUTO DE CONSUMO.


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ENDEREÇO:




Sexo é consumo, a não ser em casos, nos quais o amor está presente e então, as conotações do relacionamento adquirem outros formatos, e a intervenção deste sentimento torna menos utilitarista a pratica sexual em si  e concomitante, provoca alguma perda da prioridade dos instintos sexuais, nestes casos domados por um amplo espectro de sentimentos difusos e menos objetivos, na qual a emoção , em geral desqualifica a exclusiva  necessidade de atendimento somente, das relações sexuais, para dar significado essencial,àquela convivência.

Porém maioria dos relacionamentos, hoje consagrados aos objetivos de mútua e orgástica obtenção de prazer, o foco único é conquistar esta verdadeira  maravilha dos sentidos e pelo qual ,os homens lutam durante suas vidas todas para conquistarem e pouco interessando quem seja o adversário a ser vencido.



Isto porque,o cara parte para cima em busca daqueles incríveis segundos de prazer, como um verdadeiro búfalo no cio.



E este tipo de sexo é uma forma de consumo, tal qual, encontramos na sociedade capitalista dominante, exatamente como acontece com você ao ser compelido pelo mágico convencimento das mídias para compulsivamente, comprar uma casa que chamará de sua, um celular o mais moderno diferente e atualizado com centenas de serviços diferenciados do anterior, uma geladeira top de linha, trocar de carro a cada ano por mais econômico e completo,encher as bolsas de alimentos e outras utilidades nos supermercados e, viver pensando,em qual quinquilharia ao comprar você poderá obter melhor satisfação pessoal ao trazer para casa e consumir, seja o que for.



É isso aí, minha gente!

Não existe nenhum exagero nesta tese, pois o consumo de sexo é hoje uma realidade e que, já envolve uma milionária industria de novas motivações para tornar-lo cada vez mais atraente  e propor formas variadíssimas de obtenção deste prazer inigualável nas suas mais variadas e criativas opções e serviços os mais sofisticados para atender a esta crescente demanda.



Este explícito e evidente consumo sexual, torna cada vez mais robusta e explicável a tese de que, o sexo hoje é um produto  e, sempre em mutantes formas de embalagens e conteúdos,nas mais constantes adaptações funcionais de suas práticas, para atender a um mercado cada mais desejoso de opções e descobertas mais plurais para a plena satisfação dos desejos da carne, livres e independentes de outros penduricalhos afetivos que, até agora, adornam o amor romântico.

Afirmamos que a pluralidade de escolha quanto às opções de gêneros, continuarão a evoluir e,  sempre em novos desdobramentos para prática eletiva de obtenção do prazer sexual, nesta sociedade cada vez mais multifacetada de formas e necessidades de extrapolar dos níveis atuais deste produto de consumo ,sob a forma de instinto inato e que, sempre foi tabu e classificado como tão somente para servir de uma forma para perpetuar a espécie humana.

Santa, ingenuidade!








AS BRAVATAS DO MACHO PREDADOR OU COLOCANDO ORDEM NESTAS BASÓFIAS!


                                        
As duas coisas mais freqüentes que costumo identificar, nos incansáveis relatos masculinos, sobre suas conquistas sexuais, são: As inigualáveis descrições das suas deusas parceiras e que sempre são,gostosíssimas e lindíssimas, e as fantasiosas intensidades das performances destes verdadeiros búfalos no cio. 

Procurarei ser o mais didático possível no detalhamento destes temas, pois, eles se constituem na mais pura essência, origem e razão de todas as bazófias masculinas que tentam impressionar, o mais profundamente possível, seu atento e incauto interlocutor.

Em geral, a frase introdutória para a narração destes épicos libidinosos é a enfática revelação do macho-antropófago-sexual, ao amigo, e que inevitavelmente, se inicia com a pífia e desmoralizada frase:

-”Comi com um mulherão!”.

Ora, vamos analisar, agora, as eternas contradições lógicas desta afirmação.
Se ele é heterossexual básico, só poderia, evidentemente, praticar sexo com uma mulher. Porém, o macho bravateiro, usa inicialmente uma frase de impacto para prender seu interlocutor.
Acompanhem nosso raciocínio: o conquistador queria fazer sexo com quem? Ou com o quê? Se ele chegasse e dissesse:
- “Saí, ontem com uma antena parabólica lindíssima!  
Ou ainda:
- “Você precisa conhecer a chave de parafuso com a qual eu transei semana passada”.
 E quem sabe:
- Nunca pensei que fazer sexo com uma jaca madura fosse tão macio”.

Nestas tentativas de narrativas insólitas,só um idiota continuaria a ouvi-lo!
Na verdade, os ouvintes destas bravatas masculinas, costumam ser, igualmente, bravateiros. Eles se atraem de maneira única.
Gente,não há coisa mais antiga que um homem sair com uma mulher e este ritual tem suas origens no relacionamento entre mais antigos primatas humanos. 

Desde os homens da caverna e quando praticavam sexo era igualmente com as macacas as quais eles sempre achavam serem as mais gostosas. 
Não existe a menor lógica na afirmação resultante destas empáfias masculinas a não ser, criar um cenário glamoroso de expectativas em torno daquela que parece ser sempre, a última e grandiosa conquista da qual teremos noticia, sobre a face da terra.

A prática indica que na maioria dos casos, esta supervalorização esconde a real tragédia de uma relação, com uma baranga.

Estas pseudos e verdadeiras “máquinas sexuais” oriundas das mentes alucinadas destes guerreiros da carne, querem nos fazer crer que as mulheres com as quais eles se relacionam, ao contrario de todas as outras, e notem que ridículo, possuem uma boca cheia de dentes, dois olhos, um nariz, dois ouvidos, um par de seios, um do lado do outro e duas coxas que, na hora agá são afastadas para o lado.

A segunda bravata masculina é a importância descabida atribuída aos infindáveis números de performances que, alguns dizem alcançar, numa clara atitude de considerar nosso aparelho de escuta vulgarmente, chamado de ouvidos, como verdadeiros pinico.

Oh, estes insaciáveis e incríveis homens e suas maravilhosas metralhadoras genitais!

A norma geral, nestes casos, é que ninguém tem uma performance básica. Neste grande circo fálico das bravatas masculinas inclusive, aparecem aqueles que, além de muito mentirosos, são autênticos materialistas e de uma avareza invulgar, pois quando levam uma mulher para o motel, acham que quanto mais relações sexuais tiverem com suas “vitimas” mais barato ficará o preço da diária, baseado na teoria financeira da relação custo x beneficio.

Um comportamento deplorável.

Para estes “rapidinhos” bravateiros sexuais que querem “dar todas” num só  momento, lembro-lhes a estória do mineiro e seu filho que estando no alto de um morro olham lá embaixo e vêem oito lindas vacas perdidas.

Muito juvenil e, exalando o odor intrépido dos feromônios hormonais à flor da pele, o ansioso mineirinho propõe ao pai que saiam correndo para apanhar pelo menos, uma daquelas vacas. O pai, mais experiente, e com maior equilíbrio de testosterona no sangue e na alma, diz para o filho exatamente, o contrário, ou seja, desceriam o morro bem devagar, e sem fazerem nenhum estardalhaço,pois agindo assim, de forma cautelosa, não espantariam nenhuma delas e, ao invés de apanharem somente uma, apanhariam todas elas.

Então fica aqui bem explicitado que a quantidade, sem qualidade é pior do que assinatura de TV a cabo com 290 canais.

Pois eu pergunto:Para quê você quer isso, pois no frigir dos ovos, só conseguirá ver mesmo uns cinco ou seis, canais habitualmente.

Expliquei ou quer que eu minta?