E PENSAR QUE AS MULHERES JÁ PASSARAM POR ESTAS COISAS.



Primeira coisa – Os homens ao andarem na rua com as suas namoradas, geralmente temerosas e espantadas com tudo e com todos,elas eram obrigadas a praticamente, ficarem de olhos grudados no chão, pois se o macho predador a seu lado desconfiasse de olhares dela fortuitos para outros homens, parava e em tom voz de comandante militar para a sua tropa, inquiria:
-Está olhando pra onde?Que palhaçada é essa? Ta parecendo uma piranha!
Naquelas horas a mulher inteligente, não respondia, absolutamente nada!
Era muito melhor.




Segunda coisa - Nós sabemos que não é possível a mulher estar mais ou menos grávida. Está ou não !
No entanto, naquelas priscas eras e, estamos falando antes da televisão às cores, em geral as mulheres mantinham-se, sim mais ou menos virgens, ou seja, os namorados daquela época queriam casar com uma mulher que tivesse o hímen preservado e que, teoricamente, então, fossem virgens. Porém todas as outras partes pudicas da sua amada eram exploradas descaradamente pelos búfalos no cio da aquela pré historia dos relacionamentos humanos.Motéis surgiram depois da década de 70, sendo os lugares prediletos para as superficiais libidinagens,naquela época, as escadas dos edifícios e muito frequentados pelos namorados que , em geral, eram pegos em delito flagrante pelos porteiros.
Quer que eu minta?

Terceira coisa - Os noivados eram muito freqüentes, porque eles representavam uma esperança por parte dos homens de um maior afrouxamento da família dela em relação aos pesados cerceamentos existentes antes disso. Era como se o noivado , representasse o fato de que eles iriam certamente se casar.
Portanto...
Ledo engano!
Então, era comum haver muitos noivados naquela época e, muito mais ainda, os noivados desfeitos, afinal, ou se conseguia “aquilo” da noiva e então, passe bem, ou não conseguindo, passe mal!
No entanto, muito mais casamentos eram realizados,do que hoje, e não podemos aqui faltar com a verdade, pois, naquela época havia um romantismo diferenciado, do qual estamos vivendo, atualmente.


Quarta coisa - E por falar em casamento, aí então o bicho pegava! Imaginem um homem com ideia fixa naquilo e naquilo na Lua de Mel. E a donzela ansiosa que não pensava nas noites anteriores, em mais nada, a não ser na Igreja e na cama.
Então, após a troca de alianças, beijos uns muito sinceros, outros nem tantos dos familiares, os corpos se deslocavam para o embate.
E lá chegando, tudo poderia acontecer até o fato do homem reclamar daquela pobre mulher acusando-a de que, ela não sabia fazer nada na cama e, quando ela partia para o tudo ou nada, inventando coisas e tentando agradar ao noivo com estrepolias e requebrados incomuns, ele em geral então parava tudo, levantava da cama, e perguntava:
-Ei, com quem, você aprendeu a fazer isso tudo sua devassa?
Ou seja, era sempre trágico, se não fosse também, absolutamente cômico!


Quinta coisa - Os machos podiam trair as suas mulheres à vontade e isso era sempre “coisa de homem”, “coisa de mulher” era engolir aquela indesejável submissão.
Uma das mais elementares desculpas dos homens para traírem as mulheres era o fato de que eles teriam sido educados para caçar e elas para serem caçadas. Daí o hábito arraigado de que, não tinha jeito,homem tinha que trair mesmo, era no mínimo, um fatalismo genético-cultural incontestável!




Olha pessoal, vai ficar faltando muitas coisas, mas vocês podem comentar e acrescentar.
Podem dizer que aconteceu com sua prima, sua amiga, uma vizinha, afinal,estas coisas nunca acontecem com a gente, não é?
Pois é, e quanta coisa!

A MÃE DE QUEM?


Theófilo Praxedes vivia angustiado e a ponto de perder a cabeça com as maracutaias afetivas de sua companheira Lucia Helena.
Ele era um destes brasileiros pouco privilegiados pela sorte, pois, era pobre, feio e vivia desempregado.
Já a sua companheira dotada de esplendorosa formatação física parece que, só tinha errado era na casa que tinha entrado e optado por viver com o dono dali, pois Theófilo Praxedes era sem dúvida, para ela o último dos piores “partidos” daquela redondeza, desde a viagem para alua de mel.


Lucia Helena era assediada descaradamente por gregos, troianos, romanos e todos os microempresários da área como os laboriosos padeiros, açougueiros, donos de bazares de um e noventa e nove, vagabundos de plantão, enfim, todo mundo queria numa linguagem chula mais verdadeira, comer a mulher do pobre incauto.
Pois, afinal casar com mulher gostosa,tipo melancia, é muita coisa e nenhum homem, consegue comer sozinho!


No reino animal em geral, os machos predadores conhecem bem qual deles pode ter proeminência sobre o outro e uma vez identificado a fraqueza do opositor, o golpe fatal na sua caça ou na sua fêmea será inevitável.
E neste cenário de confrontos o Theófilo Praxedes era mais incapaz do que cachorro manico querendo transar com grandona! 
Apesar de consciente de sua tragédia afetiva, costumava responder para todos os seus verdadeiros e fiéis amigos que o alertavam sobre a excessiva generosidade da sua companheira ao ceder de forma total e irrestrita aos assédios de terceiros que, a perdoava, pois, ela era a mãe dos filhos dele!
E os tinha criado com muito carinho, dedicação e fartura.


E muitos dos seus amigos se emocionavam e iam às lagrimas com o Theófilo Praxedes, diante daquela justificativa muito forte, sempre acompanhada de inevitáveis solavancos e choros convulsivos, pois, apesar de ser reconhecidamente um corno assumido, interessava-se somente, em lutar para manter sua ninhada debaixo do mesmo teto e bem junto dele.
Um pai exemplar!
O fato de Lucia Helena ser a mãe dos filhos dele, tinha mais significado e força para Theófilo Praxedes que os maiores tsunamis, os vulcões mais violentos e os mais devastadores dos maremotos. Nada era forte que este sentimento que nutria por ela.
Era o ônus de um fracassado, perante a mãe dos filhos dele!


Revoltados estavam agora, os próprios amigos dele que, passavam a engrossar a fileira interminável daqueles que, também, queriam dar uma beliscada na Lucia Helena, numa espécie de histeria coletiva de punição e vingança ao fraco Theófilo Praxedes e jamais encontravam nenhuma resistência aquelas constantes invasões bárbaras ao território dos prazeres de Lucia Helena e queriam, também, cravar suas espadas.
Típico comportamento social que comprova a máxima de que: Cachorro louco todos ele.
No entanto, numa bela manhã de verão de um fim de semana calorento, o amigo mais fiel de Theófilo Praxedes, bate a sua porta e o convida para tomar uma cerveja no bar da esquina, oportunidade na qual iria ter uma conversa definitiva e esclarecedora com ele, porém Theófilo Praxedes nega ao convite, pois, Lucia Helena acabara de sair para ir à praia e o deixara sozinho com os filhos.


Então frustrado e acometido de uma ira quase apoplética pela tentativa inglória de tirar o corno daquele lodaçal, o amigo joga pesado e dispara uma sentença terrível na cara do Theófilo Praxedes ao afirmar com a jugular inflada que, aquelas crianças não eram filhos dele.
E agora?
Tinha mais, deveria exigir da sua mulher infiel exame de DNA para que fosse constatada aquela sua insinuação baseada em tristes evidências que todo mundo via com as enormes lentes da verdade.
Apesar da resistência de Lucia Helena foram feitos os exames e constados que, realmente nenhuma daquelas crianças eram filhos dele.
O amigo então se sentiu com a certeza do dever cumprido e por ter resgatado a verdade que, poderia dar a Teófilo Praxedes a oportunidade de respirar agora um ar menos poluído de traições e aceitar separar-se de um corpo pecaminoso que, tanto o humilhava naquela rua, naquele bairro e perante todos.
Porém, para surpresa geral o traído continuava a não admitir sair daquele covil de infidelidade conjugal, mudando agora a desculpa e as razões dos seus argumentos em relação àquela situação degradante, pois, se antes não deixava Lucia Helena porque não teria coragem de afastar-se da mãe dos filhos dele, agora afirmava que, não teria nunca e sob hipótese nenhuma, a intenção de abandonar a mãe dos filhos DELA!