NINGUÉM ACREDITARÁ, NISSO!




Leiam o que a sexóloga inglesa Yvonne K.Fulbright, que considera a sociedade contemporânea obcecada por sexo, diz ser muito melhor do que um orgasmo:

-Rir sem parar.



-Ficar de preguiça na cama.




-Um bom copo de água.




-Tomar banho quente no frio.





-A recompensa de fazer exercício físico.







-Descobrir que a pessoa que você ama também está apaixonada.







Nota da redação: Yvonne se vier ao Brasil, antes por favor, me 

telefone, pois farei o "sacrifício" de provar que você não entende 

absolutamente, nada de sexo e consequentemente, muito 

menos de orgasmos.

Quer que eu minta?

E-MAIL PARA ACONSELHAMENTO AMOROSO ,NÃO PARAM DE CHECAR. QUE SACO!!!










CONSULTÓRIO SENTIMENTAL,REABERTO.

ENFERMEIRA DESESPERADA DO TATUAPÉ. SÃO PAULO.

Sr.Paulinho.

Através destas mal traçadas linhas, venho solicitar sua habitual atenção, já que o Sr. me atende sempre e com muito prazer, e o mesmo não está acontecendo com o meu maridão, pois não me atende e muito menos, com prazer nenhum.
Ele está sempre de licença médica, pois, tem pressão alta, labirintite, diabetes, é fumante inveterado, fuma dois maços de cigarro por dia e ainda, por cima, é alcolotra.
Há algum tempo ameacei me separar dele, mas levando em consideração as suas doenças, resolvi continuar e, na época ele me garantiu que pelo ao menos, eu teria sexo com ele três vezes ao ano: no dia do meu aniversário, na quarta feira de cinzas e, no Dia  internacional do orgasmo.


Achei pouco, porém, sempre penso muito nas minhas crias, pois meus filhos, dois meninos lindos, são o prazer, estes sim, da minha vida.
Acontece que a carne é fraca e no inverno o frio me excita, no verão fico pelando, na primavera sou só sensualidade à flor da pele e no outono, nossa Sr.Paulinho fico impossível, ou seja, é o ano todo com o fogão ligado, sem nenhuma panela em cima.


Então, passei a fazer hora extra lá fora. No inicio foi tudo muito bom, mas agora os prazeres escassearam mais do que, vergonha na cara de certos políticos e nem dentro, nem fora, ando encontrando momentos felizes.
O que fazer?

PREZADA TATUAPENSE, SÃO PAULINA.

Na realidade, seu maridão é que faz do serviço de atendimento médico neste país ser uma lástima, afinal com tantas, variadas e complexas doenças haja assistência médica pública, para mantê-lo de pé.



Há de concordar a consulente que, se nem o SUS consegue manter este homem de pé, como você sonha com outras possibilidades que, exigiriam milagres muito mais generosos de alguma outra parte especifica do corpo dele, já que o todo está tão prejudicado?


Como enfermeira deve saber que, fica difícil aplicar injeção sem furar o músculo, verificar a pressão sem apertar a bombinha, medir a temperatura sem esperar o termômetro esquentar também, ou seja, quero lhe dizer que eu, também não tenho solução para tudo e muito menos, para clientes terminais.
Passe bem!


PS. É verdade que, sempre a atendo bem, porém como muito prazer, é invenção sua.

E PENSAR QUE AS MULHERES JÁ PASSARAM POR ESTAS COISAS.



Primeira coisa – Os homens ao andarem na rua com as suas namoradas, geralmente temerosas e espantadas com tudo e com todos,elas eram obrigadas a praticamente, ficarem de olhos grudados no chão, pois se o macho predador a seu lado desconfiasse de olhares dela fortuitos para outros homens, parava e em tom voz de comandante militar para a sua tropa, inquiria:
-Está olhando pra onde?Que palhaçada é essa? Ta parecendo uma piranha!
Naquelas horas a mulher inteligente, não respondia, absolutamente nada!
Era muito melhor.




Segunda coisa - Nós sabemos que não é possível a mulher estar mais ou menos grávida. Está ou não !
No entanto, naquelas priscas eras e, estamos falando antes da televisão às cores, em geral as mulheres mantinham-se, sim mais ou menos virgens, ou seja, os namorados daquela época queriam casar com uma mulher que tivesse o hímen preservado e que, teoricamente, então, fossem virgens. Porém todas as outras partes pudicas da sua amada eram exploradas descaradamente pelos búfalos no cio da aquela pré historia dos relacionamentos humanos.Motéis surgiram depois da década de 70, sendo os lugares prediletos para as superficiais libidinagens,naquela época, as escadas dos edifícios e muito frequentados pelos namorados que , em geral, eram pegos em delito flagrante pelos porteiros.
Quer que eu minta?

Terceira coisa - Os noivados eram muito freqüentes, porque eles representavam uma esperança por parte dos homens de um maior afrouxamento da família dela em relação aos pesados cerceamentos existentes antes disso. Era como se o noivado , representasse o fato de que eles iriam certamente se casar.
Portanto...
Ledo engano!
Então, era comum haver muitos noivados naquela época e, muito mais ainda, os noivados desfeitos, afinal, ou se conseguia “aquilo” da noiva e então, passe bem, ou não conseguindo, passe mal!
No entanto, muito mais casamentos eram realizados,do que hoje, e não podemos aqui faltar com a verdade, pois, naquela época havia um romantismo diferenciado, do qual estamos vivendo, atualmente.


Quarta coisa - E por falar em casamento, aí então o bicho pegava! Imaginem um homem com ideia fixa naquilo e naquilo na Lua de Mel. E a donzela ansiosa que não pensava nas noites anteriores, em mais nada, a não ser na Igreja e na cama.
Então, após a troca de alianças, beijos uns muito sinceros, outros nem tantos dos familiares, os corpos se deslocavam para o embate.
E lá chegando, tudo poderia acontecer até o fato do homem reclamar daquela pobre mulher acusando-a de que, ela não sabia fazer nada na cama e, quando ela partia para o tudo ou nada, inventando coisas e tentando agradar ao noivo com estrepolias e requebrados incomuns, ele em geral então parava tudo, levantava da cama, e perguntava:
-Ei, com quem, você aprendeu a fazer isso tudo sua devassa?
Ou seja, era sempre trágico, se não fosse também, absolutamente cômico!


Quinta coisa - Os machos podiam trair as suas mulheres à vontade e isso era sempre “coisa de homem”, “coisa de mulher” era engolir aquela indesejável submissão.
Uma das mais elementares desculpas dos homens para traírem as mulheres era o fato de que eles teriam sido educados para caçar e elas para serem caçadas. Daí o hábito arraigado de que, não tinha jeito,homem tinha que trair mesmo, era no mínimo, um fatalismo genético-cultural incontestável!




Olha pessoal, vai ficar faltando muitas coisas, mas vocês podem comentar e acrescentar.
Podem dizer que aconteceu com sua prima, sua amiga, uma vizinha, afinal,estas coisas nunca acontecem com a gente, não é?
Pois é, e quanta coisa!

A MÃE DE QUEM?


Theófilo Praxedes vivia angustiado e a ponto de perder a cabeça com as maracutaias afetivas de sua companheira Lucia Helena.
Ele era um destes brasileiros pouco privilegiados pela sorte, pois, era pobre, feio e vivia desempregado.
Já a sua companheira dotada de esplendorosa formatação física parece que, só tinha errado era na casa que tinha entrado e optado por viver com o dono dali, pois Theófilo Praxedes era sem dúvida, para ela o último dos piores “partidos” daquela redondeza, desde a viagem para alua de mel.


Lucia Helena era assediada descaradamente por gregos, troianos, romanos e todos os microempresários da área como os laboriosos padeiros, açougueiros, donos de bazares de um e noventa e nove, vagabundos de plantão, enfim, todo mundo queria numa linguagem chula mais verdadeira, comer a mulher do pobre incauto.
Pois, afinal casar com mulher gostosa,tipo melancia, é muita coisa e nenhum homem, consegue comer sozinho!


No reino animal em geral, os machos predadores conhecem bem qual deles pode ter proeminência sobre o outro e uma vez identificado a fraqueza do opositor, o golpe fatal na sua caça ou na sua fêmea será inevitável.
E neste cenário de confrontos o Theófilo Praxedes era mais incapaz do que cachorro manico querendo transar com grandona! 
Apesar de consciente de sua tragédia afetiva, costumava responder para todos os seus verdadeiros e fiéis amigos que o alertavam sobre a excessiva generosidade da sua companheira ao ceder de forma total e irrestrita aos assédios de terceiros que, a perdoava, pois, ela era a mãe dos filhos dele!
E os tinha criado com muito carinho, dedicação e fartura.


E muitos dos seus amigos se emocionavam e iam às lagrimas com o Theófilo Praxedes, diante daquela justificativa muito forte, sempre acompanhada de inevitáveis solavancos e choros convulsivos, pois, apesar de ser reconhecidamente um corno assumido, interessava-se somente, em lutar para manter sua ninhada debaixo do mesmo teto e bem junto dele.
Um pai exemplar!
O fato de Lucia Helena ser a mãe dos filhos dele, tinha mais significado e força para Theófilo Praxedes que os maiores tsunamis, os vulcões mais violentos e os mais devastadores dos maremotos. Nada era forte que este sentimento que nutria por ela.
Era o ônus de um fracassado, perante a mãe dos filhos dele!


Revoltados estavam agora, os próprios amigos dele que, passavam a engrossar a fileira interminável daqueles que, também, queriam dar uma beliscada na Lucia Helena, numa espécie de histeria coletiva de punição e vingança ao fraco Theófilo Praxedes e jamais encontravam nenhuma resistência aquelas constantes invasões bárbaras ao território dos prazeres de Lucia Helena e queriam, também, cravar suas espadas.
Típico comportamento social que comprova a máxima de que: Cachorro louco todos ele.
No entanto, numa bela manhã de verão de um fim de semana calorento, o amigo mais fiel de Theófilo Praxedes, bate a sua porta e o convida para tomar uma cerveja no bar da esquina, oportunidade na qual iria ter uma conversa definitiva e esclarecedora com ele, porém Theófilo Praxedes nega ao convite, pois, Lucia Helena acabara de sair para ir à praia e o deixara sozinho com os filhos.


Então frustrado e acometido de uma ira quase apoplética pela tentativa inglória de tirar o corno daquele lodaçal, o amigo joga pesado e dispara uma sentença terrível na cara do Theófilo Praxedes ao afirmar com a jugular inflada que, aquelas crianças não eram filhos dele.
E agora?
Tinha mais, deveria exigir da sua mulher infiel exame de DNA para que fosse constatada aquela sua insinuação baseada em tristes evidências que todo mundo via com as enormes lentes da verdade.
Apesar da resistência de Lucia Helena foram feitos os exames e constados que, realmente nenhuma daquelas crianças eram filhos dele.
O amigo então se sentiu com a certeza do dever cumprido e por ter resgatado a verdade que, poderia dar a Teófilo Praxedes a oportunidade de respirar agora um ar menos poluído de traições e aceitar separar-se de um corpo pecaminoso que, tanto o humilhava naquela rua, naquele bairro e perante todos.
Porém, para surpresa geral o traído continuava a não admitir sair daquele covil de infidelidade conjugal, mudando agora a desculpa e as razões dos seus argumentos em relação àquela situação degradante, pois, se antes não deixava Lucia Helena porque não teria coragem de afastar-se da mãe dos filhos dele, agora afirmava que, não teria nunca e sob hipótese nenhuma, a intenção de abandonar a mãe dos filhos DELA!





ENTÃO,FICOU DIFÍCIL FAZER SEXO!

                                               
                    
Um carioca estava numa destas festinhas que todo mundo é sempre de alguém, se na hora o alguém esta afim de todo mundo. Complicou? Vou simplificar: Na verdade ninguém é de ninguém e tudo está junto e misturado. Se quiserem uma quase suruba.
E isso existe! O que não existe é mulher quase grávida, homem quase honesto, criança quase educada e marido quase fiel, mas, uma quase suruba, existe sim, pois é aquela festinha com uma explosiva possibilidade de desandar.
Lá dentro, uma lindíssima nordestina, mulher cabocla, morena dos seus vinte e poucos anos, cabelos negrissimos nos ombros, olhar grande de mulher gulosa, cheia de dentes na boca e tão brancos que até brilhavam, seios padrão para um pouquinho mais, um do lado do outro e olhando para cima, mais acesos que o Farol da barra na Bahia.

Coxão roliço e aparentemente macio sem aqueles músculos de mulher que malha muito exageradamente, transformando em perna de jogador de futebol. Enfeia o que é bonito, e o coxão marcava aquela saia de tecido fino. Atrás, aquelas montanhas perfeitas para serem escaladas, por alpinistas competentes, enfim um verdadeiro manjar dos deuses. E mais bonita que a sombra do seu próprio corpo!


Então aquele carioca, verdadeiro búfalo no cio, olhando para aquilo tudo, ataca:
-E aí, como você tem andado, lindona?
E a gostosa nordestina sem olhar para a cara do carioca responde seca e direta:
-Com as pernas seu abestado, ainda não aprendi a voar.
O carioca então metido a grande conquistador resolve tirar uma de carente sofrido e começa a simular um piripaque depois daquela grosseria, dizendo:
-Po delicinha, que fora você me deu, ta me dando até uma coisa aqui- e aponta para a boca do estomago com cara de quem pode morrer a qualquer instante.
- Se está dando, então receba - responde a nordestina gostosa.
-Mas é coisa ruim - reclama.
-Então devolva homi sem noção!


Sentindo que a primeira aproximação foi um desastre ele como um autentico brasileiro que, não desiste nunca volta a pensar naquele monte de areia, todinho na carroceria do seu caminhão e resolve mudar de assunto:
-Quer que eu traga um copo de caipirinha pra você?
-No copo?- retrucou a gostosa debochada do nordeste com aqueles olhos negros e lindos esbugalhados.
-É no copo – inocentemente, respondeu o galã das praias.
-Não, bota no chão mesmo e vem empurrando com um rodo, fi duma égua! – desembuchou a gostosa irritadiça.


Manda a regra número um de um xaveco que, quando a coisa não está dando no inicio,  vai dar muito menos no fim, e se não der que, graça tem? Concorda?Então é melhor procurar outra orelha para se distrair.
Uma mulher como esta e tão indigna como satanás em igreja de crente e ela costuma dizer que para ser amiga de um homem, ambos tem que comer uma saca de sal juntas.
O carioca, certamente não conseguiu nada, porque era hipertenso.
Aí não dava!

PS. Este texto foi inspirado em “SEU LUNGA”, de Cariri, Juazeiro do norte, considerado uma lenda viva daquele local e que, não suporta perguntas idiotas, nem gente moderna. Pesquisem no Google, sobre o "SEU LUNGA" é nordestino de 82 anos, uma figura extraordinária, considerado o homem mais mal humorado do Brasil.



POSSO FAZER?


 Os seres humanos, animados pela razão e metidinhos a diferentes dos outros animais e seres vivos, complicam por mera tentativa de pensar poderem ser diferentes de um touro no cio, quando o negócio é prazer orgástico que embeleza a pele, faz a gente rir à toa e,até esquecer as dívidas.

Quer que eu minta?
Afinal,dois corpos na chamada alcova do amor, se encontram e se enroscam por tato, calor, odor, desejos insanos, vontades jamais reveladas e fantasias incomuns.
Por ser irracional e instintiva, a prática desta saborosa brincadeira de gente grande, difere de uma leitura de um texto complexo de Shakespeare ou dos estudos infindáveis quanto à origem do um universo e suas quilométricas fórmulas explicativas.
Um tédio alcoólico!

A razão? Ora,uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!
Quando um casal ainda nutre receios, medos, inabilidades ou mutuas desconfianças quantos aos seus verdadeiros desejos sexuais e, se os consideram proibidos,o melhor será ver a novela das nove, pedir uma pizza e se empanturrar de gordura ou simplesmente, esquecer das necessidades do corpo erótico e ficar correndo feito um maluco duas a três horas pela manhã, à tarde e à noite!
Tenha paciência!


Não devemos chegar ao ponto de acharmos que Kama Sutra com aquelas suas infinitas posições, deve ser nossa meta de prazeres, pois, a desatrada prática da maioria delas nos arremessaria para uma UTI de um hospital ortopédico.
Sexo não tem escola!
Quer coisa mais sem graça do que essa história de ficar perguntando se pode isso ou se pode aquilo, durante o calor de uma relação popularmente chamada de sexual?
Tem cabimento, ficar perdendo tempo em ficar perguntando se gosta assim ou assado, ou mais ou menos apimentado? Afinal lugar disso é na cozinha.
Será que me fiz entender?
Quando se impõe muitos protocolos nesta hora e os excessos de gentilezas adormecem a verdadeira fúria animal latente em cada um de nós, fica parecendo que fazer sexo é estar comendo escargot naquele restaurante finérrimo, chatérrimo com aqueles alicates indesejáveis e que, sempre deixam escapar para fora do prato o miserável do caramujo.
Uma pergunta deve ser excluída da sua boca, na hora do rala e rola e a tal do: Posso fazer?
Coisa de gente amadora. Fala sério!
Vai fazendo, pega de surpresa, dá a entender que vai por aqui e, na verdade, vai por lá,bota fé que vai ser ótimo e ela terá razões para dezenas de múltiplos orgasmos com a sua inventividade e destreza inegáveis.
13











Deixa por conta dos hormônios, não tenta complicar.
Afinal se você não sabe brincar, não desce para o play.
Pode fazer tudo, pode querer tudo, é possível tentar tudo, deve-se enrolar e bater tudo junto e bem misturado.
É assim que o bolo cresce.
Eu disse o bolo? Quer dizer...
Mas lembre-se:

Nunca mais,pergunte esta bobagem. 
Combinado?

COM A MESMA MOEDA!



                                         


Deocleciano Murilo era destes homens, absolutamente safado! Conhecia centenas de frases feitas para dar cantadas nas mulheres, escolhendo sempre as que, deixassem nas suas futuras "presas" , a impressão de que, guardava um imenso tesouro escondido atrás do zíper da sua calça, verdadeira entrada de uma fechadura mágica!



Considerava-se o maior espetáculo da terra,melhor do que um grande final do majestoso Cirque du Soleil, uma monumentalidade que nenhuma outra mulher encontraria  e, para quais e cheio de gracinhas, dizia:
-“Me chama de pequena empresa, que eu lhe mostro meu grande negócio”.



E eventualmente,o "modesto" garanhão pedia emprestado a medicina, os olhos clínicos de um experiente profissional em diagnostico e mandava:
-“Eu olho e examino os seus seios, e através deles tento acompanhar e escutar a morfologia e batimentos do seu coração”
E até, fazendo o papel de um professor de matemática sempre metido a engraçadinho balbuciava nos ouvidos delas:
-“Vou rezar um terço para encontrar um meio de levar você para um quarto”.
Ou seja, era o rei da empáfia, a ação mais valorizada do mercado e a última oportunidade viva de um homem que, poderia fazer qualquer mulher, subir pelas paredes.


Ernestina Maria, sua mulher de papel passado e sacramentado no civil e religioso, sabia da conversa mole do maridão até porque, ele na vizinhança , sempre com as narinas abertas e respiração ofegante como um búfalo no cio,vivia distribuindo gracejos e outras guloseimas românticas para suas amigas, e de forma irresponsável, sem nunca pensar nas consequências.


E aquela mulher que não acreditava em tudo, muito menos em horóscopo, tarô e que poderia perder aqueles seis quilinhos a mais sem fechar a boca, portanto, jamais acreditou também, em homem, pois, para ela noventa por cento eram infiéis e os outros dez que sobravam: mentirosos!
Ernestina Maria andava pensando uma maneira de dar ao Deocleciano Murilo, uma licãozinha, para apagar um pouco o fogo daquela fogueira que, parecia não parar nunca de consumir lenha e bolou, uma molecagem para fazer com ele.

Iria deixar propositadamente um caderninho em cima da mesa de jantar e, na capa escrito com letras vermelhas e bem grandes: 
"O que devo falar para os homens".
Ele chegou da rua, ela se trancou no banheiro e logo viu aquele caderno, abriu e lá estava logo na primeira frase:
“Esqueça! Brincar de médico clinico geral é para crianças! Vamos logo brincar de ginecologista”.
Perdido no tempo e no espaço feito astronauta que mexeu na alavanca errada e foi expelido para o infinito do cosmos, perguntou aturdido:


-Ernestina Maria, que merda é essa aqui em cima da mesa?
-Um caderninho? Perguntou ela de dentro do banheiro.
-É.
-O que você está vendo, ora essa! O que mais poderia ser?
-Não acredito...
-No que, Deocleciano minha gracinha?
-Logo na primeira frase, sobre ginecologista...
-Ginecologista? – fingiu que estava tentando se lembrar.
-Sim, a frase de brincar de ginecologista - respondeu com voz de meio corno, meio idiota.
-Ah, sim gracinha, é que cansei de ficar brincando neste circo com você seu palhaço. Quero agora variar...


O que se viu depois foi uma cena explicita com muitas risadas e de ambas as partes, já que ele percebeu a armadilha.
Mas o melhor como sempre, estava reservado para o final, pois, ela saindo do banheiro e nua, disse a sua frase planejada para uma cantada fulminante:
-Vai comer agora ou quer que embrulhe?
Lógico que ele comeu, AGORA!!!