Quando a dança era sensual e romântica, os casais tinham a oportunidade de conversarem durante, por exemplo, um bolero.
Eram ritmos mais calientes e hora de haver uma comunicação efetiva e muito produtiva, pois o casal conseguia trocar frases de amor, tendo o ouvido externo como embocadura e a Trompa de Eustáquio, para dar passagem aos seus roucos, quentes e molhadas súplicas de paixão. Vamos explicar primeiro, para àqueles mais jovens e adeptos de ritmos mais agitados, como os funk da consagrada artista pátria: Tati Quebra barraco ou o funkeiro internacional: Lacraia, como é que se dançava bolero,
O bolero era dançado, com os corpos coladíssimos e cabia ao homem experiente, dar as chamadas “paradinhas”, muito comuns neste ritmo, e concomitantemente, enfiar uma das suas coxas entre as coxas da parceira.
Uma beleza!
Além desta enfiada de coxa, o homem dava-lhe uma suave empurrada para trás, apoiando-lhe carinhosamente, entre as pernas o que tornavava aquela “paradinha” um verdadeiro encontro entre as águas de um rio com as do oceano, fenômeno este conhecido como: Pororoca. Uma delicia!
Obviamente. Apesar de naquela época os homens usarem “suporte”, que como o próprio nome induz, suportava o crescimento do seu membro, além da cueca que eram todas" samba canção", mas mesmo assim, o aumento do volume na calça do homem era evidente.
Eram ritmos mais calientes e hora de haver uma comunicação efetiva e muito produtiva, pois o casal conseguia trocar frases de amor, tendo o ouvido externo como embocadura e a Trompa de Eustáquio, para dar passagem aos seus roucos, quentes e molhadas súplicas de paixão. Vamos explicar primeiro, para àqueles mais jovens e adeptos de ritmos mais agitados, como os funk da consagrada artista pátria: Tati Quebra barraco ou o funkeiro internacional: Lacraia, como é que se dançava bolero,
O bolero era dançado, com os corpos coladíssimos e cabia ao homem experiente, dar as chamadas “paradinhas”, muito comuns neste ritmo, e concomitantemente, enfiar uma das suas coxas entre as coxas da parceira.
Uma beleza!
Além desta enfiada de coxa, o homem dava-lhe uma suave empurrada para trás, apoiando-lhe carinhosamente, entre as pernas o que tornavava aquela “paradinha” um verdadeiro encontro entre as águas de um rio com as do oceano, fenômeno este conhecido como: Pororoca. Uma delicia!
Obviamente. Apesar de naquela época os homens usarem “suporte”, que como o próprio nome induz, suportava o crescimento do seu membro, além da cueca que eram todas" samba canção", mas mesmo assim, o aumento do volume na calça do homem era evidente.
Um constrangimento!
Pior era quando ele não usava o tal suporte nas partes baixas, então a música acabava, a dama o deixava, e às vezes para não ser pilhado em fragrante delito, o homem tinha que se sentar no meio do salão ou fingir que era aleijado, saindo quase abaixado do campo de batalha.
Principalmente – e este era o eterno perigo - se os familiares da moçoila estivessem admirando os dois meigos pombinhos e seus passos angelicais.
Nestas situações, sempre havia uma tia feia e maldita, para chamar a atenção dos pais da moça que o cara estava com o pênis ereto.
Às vezes havia um conflito e pancadaria generalizada, com cadeiras voando e palavras de baixos calões que, nem nas maiores torcidas do futebol brasileiro, costumamos ouvir.
Eram nestes episódios inenarráveis que a trompa de Eustáquio durante todo o tempo assimilava aqueles quentes gemidos masculinos e frases de amor repentinas que, efetivamente, eram quase declarações para uma cópula iminente e, lógico ,por mais contida que fosse a dama, sempre repercutia lá na Trompa de Falópio dela.
Eram tempos muito emocionantes, imemoriais e inesquecíveis!
Na modernidade, com estas danças que parecem corridas de cem metros, nas quais ,os casais na maioria das vezes começam juntos, naquela noite romântica, e só se encontram no dia seguinte,pois são tragados pela multidão ao som de bate-estaca.
As funções sensuais das Trompas de Eustáquio e da Trompa de Falópio eram também, muito valorizadas, pois além de sussurros quentes no ouvido, o casal ,quando o salão estava muito cheio, ia dançar bem lá no meio, longe das mesas que circundavam a pista e, então, ardentes beijos na boca eram dados, às vezes tão demorados, e com tantas "paradinhas" e mexidinhas que os cavalheiros começavam a tremer, como que estrebuchando, as pernas bambeando, sossegando em seguida, como se tivesse “aliviado”, daquele estresse libidinoso.
E, realmente estava!
Nestas situações, sempre havia uma tia feia e maldita, para chamar a atenção dos pais da moça que o cara estava com o pênis ereto.
Às vezes havia um conflito e pancadaria generalizada, com cadeiras voando e palavras de baixos calões que, nem nas maiores torcidas do futebol brasileiro, costumamos ouvir.
Eram nestes episódios inenarráveis que a trompa de Eustáquio durante todo o tempo assimilava aqueles quentes gemidos masculinos e frases de amor repentinas que, efetivamente, eram quase declarações para uma cópula iminente e, lógico ,por mais contida que fosse a dama, sempre repercutia lá na Trompa de Falópio dela.
Eram tempos muito emocionantes, imemoriais e inesquecíveis!
Na modernidade, com estas danças que parecem corridas de cem metros, nas quais ,os casais na maioria das vezes começam juntos, naquela noite romântica, e só se encontram no dia seguinte,pois são tragados pela multidão ao som de bate-estaca.
As funções sensuais das Trompas de Eustáquio e da Trompa de Falópio eram também, muito valorizadas, pois além de sussurros quentes no ouvido, o casal ,quando o salão estava muito cheio, ia dançar bem lá no meio, longe das mesas que circundavam a pista e, então, ardentes beijos na boca eram dados, às vezes tão demorados, e com tantas "paradinhas" e mexidinhas que os cavalheiros começavam a tremer, como que estrebuchando, as pernas bambeando, sossegando em seguida, como se tivesse “aliviado”, daquele estresse libidinoso.
E, realmente estava!
A dama é que ficava um pouco contrariada.
Porém para sai r dali, os homens tinham, novamente grandes dificuldades e fingiam que derramaram algum liquido tipo cerveja ou cuba libre na altura do seu instrumento de trabalho, em face da evidente implosão ejaculatória masculina, acometida, durante aquele quiproquó dançante.
Como era romântico!
Quase que eu fiz medicina, no entanto, avaliei melhor e achei que ser ator era uma profissão mais apropriada, em função das minhas performances e experiências adquiridas como assíduo freqüentador dos bailes, onde só tocavam boleros.
Porém para sai r dali, os homens tinham, novamente grandes dificuldades e fingiam que derramaram algum liquido tipo cerveja ou cuba libre na altura do seu instrumento de trabalho, em face da evidente implosão ejaculatória masculina, acometida, durante aquele quiproquó dançante.
Como era romântico!
Quase que eu fiz medicina, no entanto, avaliei melhor e achei que ser ator era uma profissão mais apropriada, em função das minhas performances e experiências adquiridas como assíduo freqüentador dos bailes, onde só tocavam boleros.
"Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez..."
Adorei rsrsrrs muito divertido o seu texto...
ResponderExcluirMas tenho que ser sincera, pelo menos pra mim, não tem dança mais sensual que Tango e Bolero...parece que vai rolar uma pegação logo apos a dança rsrss adoro isso!
Adorei a relação que você fez da Trompa do Falópio com a Trompa de Eustáquio. Realmente a ligação entre uma e outra em um bolero ou um tango caliente é mais do que entendida. Sinto saudades de uma época que nem vivi.
ResponderExcluirMas a Trompa de Eustáquio perdeu sua importância para o casal entre créus e rebolations da vida.
Aliás, para mim, ela ainda está a espera de sussuros desconcertantes advindos de um bom moço de família em uma dança candidamente sensual.
Utopia??Talvez...
Parabens pelo texto.
Você é demais amigo! Divertido demais! Adoro seus textos hilariantes, não aproveitei essa época,mas, pretendo fazer isso agora. Vou entrar na dança de salão só pra ver(sentir)essa delícia! rs.. Monte de bjs e abraços mil de Feliz Páscoa!
ResponderExcluirMaravilhoso
ResponderExcluirAproveito e passo pra desejar uma feliz pascoa e para te convidar a entrar na campanha de pascoa alimente a ursinha com chocolate ou substitua com velas ou agulhas ....
bjs de mel
ursinha
e para refletir rsrsrs muito bom
ResponderExcluirBem realemnte não era do meu tempo,rsrsrsrs...porem não sou adpta ao funck, acho q bolero deveria ser muito melhor...
ResponderExcluirbeijos e feliz pascoa
gostei muito do blog, textos engraçados e inteligentes, estou seguindo. Bjs e feliz Páscoa
ResponderExcluirTempo bom né Paulo??
ResponderExcluirNossa... como era bom isto.
Amigo, temos muitas coisas boas para contar nesta vida, não?? E viver támbem, poque não?
Se sabemos porque praticamos, porque então não ensinar? Assim como voce está fazendo neste texto com humor, mas com uma riqueza de detalhes e muita clareza.
Feliz Pascoa Don Juan dos blogs :)
Beijão menino.
Ótimo. E por que não agora? Basta querer e conquistar alguém que também o queria! Adorei, Paulinho!
ResponderExcluirBeijos
Renata
*********
Recado
Poema da Renata
eu mandei um recado
e nele estava escrito isto
não estou disponível nas praças
ou nas placas de sinalização
não estou na algazarra dos protestos
ou nos gritos de gente enlouquecida
e a bandeira que levanto ninguém olha
por isso não me acham, se procuram
ou esquecem ou ignoram
são tão broncos que adoram
a beleza que traz guerra
não enxergam que estou perto
vestido de branco, esperando
mas ninguém encontra fácil
um simples acordo de paz
Até +++++
Seus textos são ótimos, Paulo. Pois é, infelizmente não cheguei a viver essa época de dançar coladinho, mas um de meus projetos futuros é entrar num curso de dança de salão. Samba de gafieira, bolero, valsa, etc, mas há coisa mais bela e sensual do que o tango? Acho lindíssimo (deve ser o sangue espanhol falando alto) rs
ResponderExcluirBesos (em espanhol, é claro) e feliz páscoa.
ri demais xD
ResponderExcluirOBS: O vídeo é lindo. Obrigada. =)
ResponderExcluirOi Paulo
ResponderExcluirMuito bom e obrigada pela visita
Uma feliz pascoa
Bjs
Lu
Nossa... Achei o máximo...
ResponderExcluirhaha.. Que bacana isso!!
Com certeza fazer sexo era bem melhor...
Adoroo seu blogg....
Uma ótima semana pra ti!
Que sensual, LOl, devia ser bem bom =)mas como sempre a dama ficava a perder =(
ResponderExcluirPrazer em conhece-lo Paulo, seus textos são deliciosos e resgatam os tempos românticos de outrora..contemporânea em idade, tenho boas saudades dos bailes, onde o chá de cadeira era inevitável, pois uma "dama" nunca dançava sózinha...Grata pela tua visita ao meu jardim florido, volte que sempre haverão novas flores poéticas. Uma semana de boas realizaçoes e alegria no coração. Carinhosamente, guida
ResponderExcluirAtenção para estas duas postagens da AMAPOLA E DO CASTANHEIRA, que o BLOGGER, á revelia da lógica resolver colocar, em outra postagem.
ResponderExcluirAMAPOLA disse...
Bom dia, Paulo.
Obrigada pela visita.
Li tudo... é uma verdadeira reportagem sobre a transição sexual da mulher.
Acho que qualquer grande conquista, como foi a liberdade feminina, gera comportamentos radicais, da memória.
Tem aquele ditado: Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza.
Isso aconteceu com a mulher, que, de submissa, se viu liberada, já com o apoio da pílula. Não conhecendo o homem direito, partiu para o ataque, assustando-o em vários aspectos.
Parece que o ponto de equilíbrio vai demorar muito pra chegar, ou talvez nem chegue nunca, porque, o homem, também sem conhecer a alma feminina, confunde uma amizade bonita... de sentimentos nobres, como sendo um pedido de sexo.
"Enquanto uma mulher procura a alma de um homem, para encontrar sentimentos nobres, ele vê nela, apenas o corpo, e uma vontade voraz do sexo, que na realidade, está na cabeça dele"
Feliz páscoa. Um grande abraço.
5 DE ABRIL DE 2010 04:40
WCASTANHEIRA disse...
Um belo conto, um saudoso texto, falar ao ouvido, morder suavemente, apertar um pouquinho mais uma perfumada orelhinha, encostar, roçar, sentir o calor, descer, descer a mão um pouquinho mais, uauauu era delicioso, muito dancei coladiiiinho, calça apertada, ficava doendo todo o conjunto, mas era delicioso, adorei, viajei, vc está d++++, um abraço gaúcho thcê, do tio CASTANHA
5 DE ABRIL DE 2010 05:30
Paulo,
ResponderExcluiradoro seus textos!
Brinco que dançar é beijar dos pés à cabeça.
O bolero,então....é um beijo mais caliente.
Beijos de bolero pra vc..rs!
Adorei, kkkkk
ResponderExcluirMuito engraçado. Fiz 3 anos de dança de salão e não lembro de dançar bolero assim...heheh
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirEu acho que deveria ter nascido em outra época... ODEIO a forma com que as coisas vão ficando cada vez mais banais e sem importância com o tempo.
;*
Amei o texto... Ri demais!!! Os homens dão muita bandeira, mas isso é bom também!!!
ResponderExcluirVlw... Visite meu blog!!!
Abraço,
Realmente, era uma delícia dançar ao som de um bolero com as "Trompas" se comunicando.
ResponderExcluirEu sei que não dá pra conter a evolução, mas vejo com tristeza como os jovens de hoje estão perdidos, até porque não vivem essas emoções. A gente pode chamar isso de evolução???
Agora, o que eu não imaginava é como vcs, homens, sofriam procurando manter o controle o tempo todo de algo que não dá pra controlar. Ô dó!!
E o que é aquela foto do Lula arrumando o "instrumento de trabalho"? Fala sério! Só mesmo vc Paulo, pra desencavar uma foto dessas! ahahahah
Bjusss
Fantástico. Eu realmente não sou deste tempo. Quando eu comecei a curtir baladas, a coisa já não tinha mais volta, e hoje eu fico na minha e curto os meus Rocks da vida, que sempre termina nos braços de uma roqueira carente, que apesar do que tanto falam, são mulheres limpinhas, educadas e bem comportadas, apesar da roupa ser de extrema sensualidade. Delícia.
ResponderExcluirDiferentemente...
Daquelas malucas de baile funk. Prefiro nem comentar.
Direto do Rio.
Abração.
Olá, Paulo!
ResponderExcluirAgradeço a visita ao meu blog e principalmente o fato de ter gostado do meu espaço. Volte sempre, viu!
Olha, realmente, já não se faz mais música e dança como antigamente...rs
Hoje, esse primeiro estágio foi suprimido, acabando o encanto, e a galerinha agora já parte para os finalmente mesmo, tornando o clímax muito menos importante do que antes.
Por isso o pessoal anda tão desencantado com amor, já não há conquista de fato.
No mais,
beijo no coração
e ai cara obrigado pelo teu comentário
ResponderExcluirAbraços Gaúcho hehehehe
pode segui o meu blog lá
Ui..
ResponderExcluirMenino, vc está mui caliente....rsrsrsrs
Quero um parceiro daqueles bem másculos para me levar a loucura kkkkkk
Desculpe o sumiço....é que vou ser mamãe( virei moça séria kkk) e tô numa correriaaaaaa
Mas ja voltei com tudo!
bj
Dançar é maravilhoso, ainda mais bem acompanhada. Texto legal.
ResponderExcluirVim retribuir a visita e o comentário tão divertido que vc deixou, morri de rir.
Vc é muito bem humorado, isso é legal.
Bjs! Lu
Só faltou seguir meu blog né, dã! rsss
ResponderExcluirque lindo o menininho de chichi nas calças... qe romantico o xixi dele..
ResponderExcluirAUIHuaihAUIHauihUIAHIUah
veiu.. ñ gosto muito de bolero, prefiro zuk...
aqui em SSA tem um lugar que tem o nome de bolero.. preconceituosamente visto!
=D
Ola!
ResponderExcluirComo é bom rever os amigos e matar a saudade..
Não há nada que pague este momento..
Hoje sai para visitar os meus amigos. Estou com muita saudades.
Só terei os finais de semana para fazer isso. Mas prometo sempre estar por aqui..Peço desculpa pela minha ausencia. Mas, mas muitas vezes precisamos nos afastar em função do trabalho. Falta o tempo. ele voa..Não espera. Mas, você que mora no meu coração, será sempre lembrado...
Amo vc. Amo a sua companhia.
Meus blogs amam a sua presença. Fico muito feliz por que vem.. Deixa sempre comigo, o seu amor e carinho Planta flores e semeia carinho.
Muito obrigada. VERDADEIROS AMIGOS..CONQUISTAMOS..AMAMOS..LEMBRAMOS E SENTIMOS SAUDADES!!!
Carinhosamente,
Sandra
hehehe, seus textos sao divertidissimos. De todos os 3 blogs. Estou seguindo-os :D
ResponderExcluirE obrigada pelo comentário :D
Um beijo diretamente do nordeste, hehe :D :*
Seu blog deveria virar livro rsss muito bom! Vc fez Ciencias sociais aonde?
ResponderExcluir