Sexo e odores sempre caminharam juntos, tal qual irmãos siameses. Industrias milionárias faturam oceanos de dinheiro, misturando essências aromáticas e, nisto, os franceses tornaram-se imbatíveis.
Alguns críticos mais atrevidos dizem até que eles e os europeus em geral, costumam dispensar o tradicional banho diário, encharcando-se dessas divinas “água de cheiro”, segundo, as denominam nossos nordestinos.
A desculpa seria o frio intenso daquelas regiões.Uma das mais curiosas, desta extrema valorização natural dos odores corpóreos, é atribuída a Napoleão que no regresso a casa após intensos meses de guerra, mandava antes um mensageiro, com uma ordem expressa para sua mulher amada: ”Não se lave, estou chegando”.
No entanto, idiossincrasias à parte, a imensa maioria dos humanos, prefere mesmo é aquilo que no século XVIII, conquistou a generalizada preferência dos súditos de Luiz XV e, uma legião de adeptos aos perfumes, sejam estes as mais leves e femininas fragrâncias de jasmim aos agressivos e concentrados aromáticos machistas de pimenta do reino.
Modernamente, recentes pesquisas atestam que uma substância chamada de feromônio, exalada através do suor e, das virilhas e axilas, é que na verdade servem de estimulo sexual, na eterna e sempre insubstituível arte de amar.Machos e fêmeas atraem-se pelo cheiro natural do corpo, emanados destes hormônios.
Entre os animais, para alguns tidos como irracionais, como os cães, por exemplo, esta evidência e flagrante, pois os machos ficam, literalmente subindo pelo canil, quando suas fêmeas estão no cio.Já os cavalos pulam qualquer cerca para um galope de amor e as borboletas sentem estes odores a quilômetros de distância e durante o trajeto, na procura do seu amado alado, vão dando, literalmente, asas as suas imaginações.Entre os humanos estes odores dos hormônios do sexo oposto, estimulariam o hipotálamo, uma região do cérebro ligada à sexualidade.
Todas estas evidências, constatações e, históricas regressões, ao mundo dos odores afrodisíacos, leva-nos a identificar, no entanto, preferências outras, neste contexto de formas incomuns de excitação da libido e conto-lhes a estória de um homem extravagante.
A década é a de sessenta. .
Tempos difíceis para o relacionamento sexual entre os jovens iniciantes, de um modo geral, pois, eram muito diferentes os conceitos de “ficar” dos namoros modernos.Antigamente “ficar” era realmente ficar na mão ou ficar a ver navios. Um beijo na boca constituía-se numa conquista, cuja espera era tão ou mais inconveniente do que exame de próstata.
Modernamente, existe até competições entre eles e elas, nos fins das baladas, “raves”, bailinho funks ou assemelhados, para ver quem beijou mais bocas.Relação sexual, propriamente dita, naquela pré historia do prazer, era com prostitutas, namoradas com mais de dez anos de convivências, noivas com uma certa estabilidade, vizinhas - muito poucas - algumas primas mais generosas e, inexoravelmente a grande salvação da rapaziada que eram as empregadas domésticas.
Um dia destes, algum intelectual de plantão, ainda irá escrever uma tese sociológica sobre a verdadeira iniciação sexual do homem carioca e, acredito brasileiro, e então estas lendárias “secretárias do lar” terão resgatado as suas participações humanitárias e pedagógicas neste processo vivenciado por toda uma geração.
Nos bairros, a rapaziada reunia-se nas praças.
Sentavam-se nos bancos e a paquera, visava predominantemente, as doces, tenras, e generosas empregadas domésticas. A história daquele homem extravagante intrigava a todos, sempre que conseguia conversar com alguma delas.Seguia sempre um mesmo ritual, pois, ao pegar na mão das meninas ele as beijava, como se estivesse chegado, depois de estar seis anos no deserto, à beira de um grande e bondoso lago de águas límpidas. Depois, levava a mão ao bolsinho que toda calça de homem tinha na frente.Aliás, eram duas características bem diferentes das calças de hoje, pois suas “bocas” eram muito largas, chamadas de “boca de sino” e duas pregas bem evidentes em cada perna, abaixo da linha da cintura e acima do vinco, que tinha que estar muito bem delineado para demonstrar que aquela calça fora corretamente, passada a ferro.
Pois, bem aquele homem, após segurar a mão da garota tirava deste bolsinho da frente da calça um pequeno vidro, falava alguma coisa com a “presa”, que geralmente ria e a seguir depois de abrir o vidrinho espalhava um pouco do seu conteúdo nas mãos dela e ficava cheirando durante muito tempo.Pedia também para passar no pescoço das jovens, mais a maioria não permitia.Então, seguiam para uma daquelas ruas desertas próximas e consideradas próprias para a consumação dos fatos.
Durante muito tempo todos os seus amigos ficaram sem saber que perfume fatal era aquele que usava e, finalmente um dia ele confidenciou, que pelo fato de ter, exclusivamente, sexo só com empregadas domésticas ele tinha ficava viciado no perfume divino daquelas musas: Água sanitária!
Alguns críticos mais atrevidos dizem até que eles e os europeus em geral, costumam dispensar o tradicional banho diário, encharcando-se dessas divinas “água de cheiro”, segundo, as denominam nossos nordestinos.
A desculpa seria o frio intenso daquelas regiões.Uma das mais curiosas, desta extrema valorização natural dos odores corpóreos, é atribuída a Napoleão que no regresso a casa após intensos meses de guerra, mandava antes um mensageiro, com uma ordem expressa para sua mulher amada: ”Não se lave, estou chegando”.
No entanto, idiossincrasias à parte, a imensa maioria dos humanos, prefere mesmo é aquilo que no século XVIII, conquistou a generalizada preferência dos súditos de Luiz XV e, uma legião de adeptos aos perfumes, sejam estes as mais leves e femininas fragrâncias de jasmim aos agressivos e concentrados aromáticos machistas de pimenta do reino.
Modernamente, recentes pesquisas atestam que uma substância chamada de feromônio, exalada através do suor e, das virilhas e axilas, é que na verdade servem de estimulo sexual, na eterna e sempre insubstituível arte de amar.Machos e fêmeas atraem-se pelo cheiro natural do corpo, emanados destes hormônios.
Entre os animais, para alguns tidos como irracionais, como os cães, por exemplo, esta evidência e flagrante, pois os machos ficam, literalmente subindo pelo canil, quando suas fêmeas estão no cio.Já os cavalos pulam qualquer cerca para um galope de amor e as borboletas sentem estes odores a quilômetros de distância e durante o trajeto, na procura do seu amado alado, vão dando, literalmente, asas as suas imaginações.Entre os humanos estes odores dos hormônios do sexo oposto, estimulariam o hipotálamo, uma região do cérebro ligada à sexualidade.
Todas estas evidências, constatações e, históricas regressões, ao mundo dos odores afrodisíacos, leva-nos a identificar, no entanto, preferências outras, neste contexto de formas incomuns de excitação da libido e conto-lhes a estória de um homem extravagante.
A década é a de sessenta. .
Tempos difíceis para o relacionamento sexual entre os jovens iniciantes, de um modo geral, pois, eram muito diferentes os conceitos de “ficar” dos namoros modernos.Antigamente “ficar” era realmente ficar na mão ou ficar a ver navios. Um beijo na boca constituía-se numa conquista, cuja espera era tão ou mais inconveniente do que exame de próstata.
Modernamente, existe até competições entre eles e elas, nos fins das baladas, “raves”, bailinho funks ou assemelhados, para ver quem beijou mais bocas.Relação sexual, propriamente dita, naquela pré historia do prazer, era com prostitutas, namoradas com mais de dez anos de convivências, noivas com uma certa estabilidade, vizinhas - muito poucas - algumas primas mais generosas e, inexoravelmente a grande salvação da rapaziada que eram as empregadas domésticas.
Um dia destes, algum intelectual de plantão, ainda irá escrever uma tese sociológica sobre a verdadeira iniciação sexual do homem carioca e, acredito brasileiro, e então estas lendárias “secretárias do lar” terão resgatado as suas participações humanitárias e pedagógicas neste processo vivenciado por toda uma geração.
Nos bairros, a rapaziada reunia-se nas praças.
Sentavam-se nos bancos e a paquera, visava predominantemente, as doces, tenras, e generosas empregadas domésticas. A história daquele homem extravagante intrigava a todos, sempre que conseguia conversar com alguma delas.Seguia sempre um mesmo ritual, pois, ao pegar na mão das meninas ele as beijava, como se estivesse chegado, depois de estar seis anos no deserto, à beira de um grande e bondoso lago de águas límpidas. Depois, levava a mão ao bolsinho que toda calça de homem tinha na frente.Aliás, eram duas características bem diferentes das calças de hoje, pois suas “bocas” eram muito largas, chamadas de “boca de sino” e duas pregas bem evidentes em cada perna, abaixo da linha da cintura e acima do vinco, que tinha que estar muito bem delineado para demonstrar que aquela calça fora corretamente, passada a ferro.
Pois, bem aquele homem, após segurar a mão da garota tirava deste bolsinho da frente da calça um pequeno vidro, falava alguma coisa com a “presa”, que geralmente ria e a seguir depois de abrir o vidrinho espalhava um pouco do seu conteúdo nas mãos dela e ficava cheirando durante muito tempo.Pedia também para passar no pescoço das jovens, mais a maioria não permitia.Então, seguiam para uma daquelas ruas desertas próximas e consideradas próprias para a consumação dos fatos.
Durante muito tempo todos os seus amigos ficaram sem saber que perfume fatal era aquele que usava e, finalmente um dia ele confidenciou, que pelo fato de ter, exclusivamente, sexo só com empregadas domésticas ele tinha ficava viciado no perfume divino daquelas musas: Água sanitária!
Tamburro, meu lindo...você não existe mesmo!!!
ResponderExcluirHá vários cheiros interessantes entre um homem e uma mulher....desde um banho bem tomado, ou com aquele perfume gostoso de nossa preferência, ou um sexo feito depois de uma corrida à dois, quando sentimos a pele do outro salgadinha, ou aquele delicioso e instigante cheiro de feromônios que exalamos quando bem amados...rs...
O bom mesmo, é aquele velho e gostoso comentário que à s vezes soltamos depois de horas e horas de amor e muito sexo..ou apenas muito sexo:
-"Nossa, este quarto, ou esta cama...está com um cheiro de sexo...cheiro impregnado nos lençóis, no ar...ou onde quer que se tenha cosumado o ato....rs!!"
Você é uma delícia!
Um beijo doce em você ...e DOCE NOVEMBRO, menino carioca...VIDA NOVA! I am free!!!!No more PJ...rsrsrsrsrs!Foi uma onda que passou!!!E....que venha a próxima!
Biazinha...
Não creio agua sanitaria???? é serio?
ResponderExcluirEu adorooo homem cheiroso faz minha imaginação funcionar rsrsrs
bjos
Cheiro é uma coisa muito marcante entre um homem e uma mulher. Umas das coisas que me fazem lembrar para sempre de um momento é cheiro e música.
ResponderExcluirO gostoso é a mistura do banho bem tomado e com cheiro de desejo incontrolável. Juntou estas duas coisas, o cheiro de de água sanitária é inevitável! :)
Deixei uns recados para você lá, menino!
Um beijo
Cheiro é tudo, sou muito olfativa
ResponderExcluirCheiro é tudo de bom! Adoro homens perfumados, assim como tb adoro me perfumar! O cheirinho de suor salgadinho "pós amor", tb é demais!!... rs
ResponderExcluirEngraçado é que tive poucos homens perfumados em minha vida, pois ironicamente, ou não gostavam ou se diziam alérgicos!! Mas em compensação uma de minhas paixões mais marcantes e duradoura, usava e abusava de um perfume, que até hoje, se passar alguém por perto de mim, tenho desejos incontroláveis de agarrá-lo pelo colarinho!! rs
Agora... esta estória do seu amigo, de guardar água sanitária no vidrinho, e sair por aí espalhando nas mãos de suas presas, pra mim, não "carece", não!! rs
Prefiro beber da fonte, diretamente do produtor à consumidora... rs
Talvez porque eu seja mais naturalista nessas questões libidinosas, será ?? rss
Beijos perfumados!!
Helô
Boa aula,Paulo! No entanto há controversias...
ResponderExcluirBjs!
Obrigada pela visita.
ResponderExcluirEu adoro um bom perfume e homens cheirosos.
beijos...
Ai choquei, cheiro de água sanitária é tão ruim! Tem fetiche pra tudo! haushaushausa
ResponderExcluirA-do-ro perfume!
Quando sinto um cheiro mais familiar, mais atraente fico feito cachorro procurando de um vem!
Gostei muito do seu blog!
* O nome é o mááááxiiiimo!
Quando se trata de fetiche, podemos esperar de tudo...
ResponderExcluirBizarrices a parte, isso vem provar que o ser humano é um bicho esquisito mesmo...
Prefiro um delicioso cheiro de colônia pós-barba...
Nada mais sexy e provocante que um homem recém-barbeado, cheirando a uma colônia bem masculina...
Gosto é gosto... Cada um tem o seu...rs
Beijos, Paulo...
E se estiver cherando a colônia, vai mais alguns de lambuja...rs
Adoro o cheiro de corpo limpo misturado com um leve perfume, creme ou até mesmo só o perfume do sabonete e principalmente se esse cheiro estiver misturado com o hálito doce da tesão e do suor do amor.
ResponderExcluirMas... lá o perfume deve ser o natural. Imagine xoxota cheirando o mesmo perfume do pescoço ou cabelos. "Lá" deve ter o cheiro doce dos hormônios, delícia maior hummmm
Obrigada pela visita e comentário e volta mais vezes sim, é claro.
Quanto a sua postagem dos beijos e os signos, sinto muito mas vou discordar. Sou de Touro e não tenho o beijo excessivamente molhado ou encharcado, babado creeeedo.
Meu beijo é o que há de melhor rsss e não tem essas características, aliás, odeio beijo salivado ou babado principalmente se for nas minhas orelhas.
Desejando um lindo final de semana deixo aqui meu beijo com carinho.
Bye
Olá Caríssimo Consultor e medium de ponta,que Kama Sutra recebe em blog esse:
ResponderExcluirOdor se água sanitáris esse,em ótica minha,elazinhas todas a nós,hombres se refere,posts seus mui diferenciados e óóóótimos,quase folclore,de um da gema carioca!
Saudades docê,amalgamado escriba,entre( Júlio Ribeiro "A Carne e Casa Nova)
Te abraço Caríssimo Migo Meu!
Viva A Vida!
Olha eu de novo aqui! Com cheiros e gostos. Cheiro de "vontade" e gosto de "quero mais".
ResponderExcluirEspero seus escritos como quem espera sexta-feira chegar. Você é meu ídolo, sabia???
Um segunda cheia de sol procê, meu amigo querido!
Beijos
Deixei uma "réplica" lá, viu??
Caríssimo Virginiano!!
ResponderExcluirAcabei de postar o seu ilustríssimo signo, no meu Blog de Astrologia, e adoraria um feedback seu.... E pode criticar à vontade!! ( o que será uma certeza de que gostou de fato!! rs)
Beijos arianos!!
Helô
Olá Paulo, vc sempre com seus textos maravilhosos e com a criatividade em fazer piadas com os nossos textos. Estou aqui pra dizer que na verdade não dói nada, e tb não houve tombo, mas a gente tem que dizer que sim né, senão não haverá quem queira fazer carinho na ferida né, isso é tática, beijos amigo carioca.
ResponderExcluirP.S. Mas o joelho eu ralei de verdade, afinal tive que rezar, rsrss...