PARA OS MACHOS ERA MUITO FÁCIL FAZER SEXO


 



Creiam, houve uma época na qual os homens exerciam este antigo e prazeroso momento de luxuria carnal com suas amadas, geralmente ingênuas e imaturas, com a simplicidade de quem chupa um picolé de uva!

A mulher, condicionada aos hábitos e costumes dos tempos anteriores aos movimentos da emancipação feminina, totalmente submissas as vontades dos homens, davam-lhes a sensação de que eles eram os verdadeiros donos da costela de Adão.

Machistas!

O homem mentia muito fora de casa para conquistar suas amantes e, as esposas fingiam muito dentro de casa e na cama com seus companheiros.

Para eles as brincadeiras sexuais eram revestidas de um egoísmo muito acentuado e pobre da mulher que esboçasse um ai, ai, ui, ui de prazer.


Era a época dos grandes paradoxos.

Por um lado a mulheres casavam-se, teoricamente, virgens, exigência que se fazia, apesar dos intensos e costumeiros exercícios orgásticos e malabarismos sexuais periféricos e difusos, por vezes, durante muitos anos de namoros, mas que mantinham preservados o hímem.

Os homens levavam suas esposas recém casadas para a Lua e mel e reclamavam muito das suas inapetências sexuais, e exatamente, quando elas resolviam botar o seu time em campo, o cara se apavorava e queria saber logo "onde ela tinha aprendido aquelas sem vergonhices".

Era realmente uma mulher- objeto, que estava alí para satisfazer o fogoso garanhão e manda-chuva predador.

Então...

Passaram-se os tempos e vieram os movimentos da emancipação feminina, a pílula, e centenas de revistas femininas só falavam nas novas exigências da sensualidade e como conseguí-las e mulheres que, jamais tinham sentido um só orgasmo nas suas vidas, passavam agora a ter uma nova postura em relação ao sexo e seus desejos.

Primeiro, foi à obrigação de sentir qualquer coisa diferente de sono, ou submissão passiva e degradante, perante àqueles búfalos nos cios que seus companheiros se assemelhavam.

Depois descobriram que o orgasmo poderia ser vaginal ou clitoriano, não necessariamente nesta ordem, e que também, podiam e deviam ser juntos e misturados.

Chutaram o pau da barraca da mesmice do papai e mamãe.
Uma verdadeira sala mista de sensualidade.

E também, múltiplos e inacabáveis orgasmos eram solicitados. 



Se orgasmo virasse sirene, a mulher seria um caminhão do Copo de Bombeiros.

E saí da frente!

Este tsunami de descobertas da sexualidade feminina, não parou por aí, e elas passaram a exigir dos homens que eles lhes achassem alguns pontos,muitos pontos, variados pontos, nada parecido com os de crochê ou tricô: Em princípio foi o Ponto G!

Se elas não sabiam onde ficavam, imagine os homens! Mas sexólogos afirmavam que existia e as revistas femininas traziam desenhos que mais pareciam infográficos de uma complicada missão e conquista espacial da Nasa, tentando indicar, exatamente onde era esse tal de Ponto G, que para a maioria dos homens continuava a ser:Posto de gasolina!

Sem saber onde era este troço, inventaram o ponto K que segundo, ainda os sexólogos ficava acima do ponto G.

Ora, acima do nada, fica coisa nenhuma! Concordam?

Então, não satisfeitas passaram exigir estas escravizantes e prolongadas preliminares, e quanto mais demoradas e apimentadas melhor.

Só que nestas tais preparações, os homens deveriam permanecer aptos com seu instrumental de trabalho em plena ação de combate, enquanto, a receptiva mulher, apenas deleita-se para o momento, da bola na rede.

A verdade é que aquilo que era fácil para os homens, uma simples relação sexual, agora exigia a leitura de vários manuais, pesquisas intensas no Google e eles estão apavorados.

Só ficou bom para os sexólogos - que até agora, eu não sei exatamente onde eles se formam - e as revistas femininas que mais parecem apostilas de ginecologia aplicada.

Para quem sempre caçou, passar a ser caçado é um trauma que está levando milhões de homens para a Avenida Paulista, ou Avenida Atlântica, nestas coloridas e simpáticas manifestações de alegres rapazes que agora também, querem que outros rapazes iguais a eles lhes dêem múltiplos orgasmos descobrindo-lhes o seu ponto C.

Ponto C de quê?

Ponto C? Ah, entendi!

Que confusão!

4 comentários:

  1. kkkkkkkkkkk... Ah Paulo, ponto C foi demais, hoje te superasse. Maravilhoso seu texto... mas a propósito, não sabia da existência desse tão pondo K!!!! kkkkkkkkkkkkk. Fazer sexo é tão simples, não sei por que as pessoas complicam tanto! Bjuss querido.

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  2. Oi NÁDIA,

    pois é, alguns sexólogos (quem são esses caras, heim?) ficam criando tantos pontos que este tal Ponto K , segundo eles, fica acima (?) do Ponto G.

    Para mim , NÁDIA sinceramente fica em lugar, nenhum .kkkkkk

    Até porque não levo bisturi, nem lupa, quando vou fazer sexo!

    E como eles vivem inventando, dei também minha colaboração:O ponto C. kkkkk

    Um abração carioca!

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  3. ponto G..ponto K..
    o importante é gostar do companheiro(a) com quem está fazendo sexo..
    o resto..ah!o resto...................rs

    bjs.Sol

    aparece lá..saudade

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  4. Oi SOLANGE,

    é isso mesmo e ponto final .kkkkkkkkkkkkk

    Estou indo prá lá.

    Abração carioca.

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