A mulher não é, nem aquela musa das revistas femininas que, se traduz em verdadeira alegria da libido para adolescentes e adultos mais carentes ou muito menos é a mãe , nem a nem a amante, mulher, ou companheira, presidenta, ou a dona de casa.
Mulher, gênero feminino, se fosse verbo não poderia ser conjugado
em nenhum tempo pois, ela tem a mesma terminação seja precedida de qualquer
pronome ou tempo de verbo, ela é o eu, tu , ele , nós , vos eles, o passado,
presente, futuro, enfim...
Mulher é atemporal!
Os homens acostumaram-se a simplificar este ser mulher apenas em seios,
e gostam deles, preferencialmente, um do lado do outro com nádegas se possíveis
generosas e empinadas. As ancas com certeza dependendo do gosto, mais largas ou
mais estreitas sendo que aqueles que casam para encher a casa de filhos
preferem neste caso as de ancas largas.
Já as coxas, de dimensões variadas sendo que as mais roliças
e simétricas tem mais público e quanto ao rosto, costuma-se privilegiar-se os
de boca carnuda, olhos verdes ou azuis, e os cabelos...isso não interessa!
Antigamente, chamavam estes cara de cafetão. Atualmente: Espertos!
No entanto, o importante é dizer que mulher, não é corpo,
nem alma, subjetivo, nem objetivo, mulher é a essência, a causa primeira, o
melhor da festa, a mais competente bailarina do balé clássico ou moderno, a
chefe gourmet seja de boteco da esquina ou do sofisticado restaurante francês,
o melhor vinho, tinto ou branco, a parte mais sensível da humanidade, as que
têm o maior coração entre os gêneros, que jamais vêem só com os olhos, que
podem dizer sim para não magoarem com um não, e dizer não para afastar de vez,
o intruso e indesejável amor ao qual foram dadas todas as chances.
E pé na bunda dói demais!
A mulher é um grito de paz no meio da explosão das
desavenças humanas, a ave cuidadosa que regurgita a alimentação indispensável à
sobrevivência, goela abaixo dos filhotes, naquele ninho seguro.
É mãe que pari, alimenta e protege...pronto estamos
conversados!
Mulher é chuva, vento, névoa, mas também tempestade, vulcões
e furacões.
A chuva que alimenta o solo, as tormentas que irrigam os
campos.
Vento que refresca o calor e arrasta telhados e casas.
Mulheres são terremotos imprevisíveis, mesmo para os mais modernos
sistemas de controle meteorológico, e também são vulcões, aparentemente
extintos mas que, a qualquer momento derramam suas lavas inesperadas em solo
surpreso.
E se não for nada disso, não será absolutamente uma mulher, apenas
mais um ser do gênero feminino, querendo imitar um homem em todos os seus defeitos
e até quem sabe, em algumas das suas qualidades.
Porém, jamais será uma mulher verdadeira e definitiva com identidade cultural própria.
Quer que eu minta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário